Texto:Lucas Michelon
Bem, ao contrário de como eu queria que fosse, minha coluna mais uma vez servirá para relatar fatos negativos a respeito do esporte pinha-grandense. Mas antes que falem mais uma vez, que só sei criticar, e me chamem (sem comparações óbvio né) de Datena do esporte regional, pois estou sempre, sem perder o nível do texto, “baixando o pau em todo mundo”, justiça seja feita. Projeto Craque da Bola, que tem coordenação do meu amigo e estagiário de educação física Ezequiel Piccin e de Luiz Carlos Gomes, vem para contrariar o título de minha resenha. Este sim, uma BOLA DENTRO, escrito em caixa alta, parabéns ao envolvidos. Elogios também à organização do campeonato municipal de futsal. É, aquele mesmo que demorou quase 2 meses para começar, e teve datas remarcadas várias vezes, organização e desportividade, até agora, repito, até agora, de se elogiar e merece um BOLA DENTRO também em caixa alta. Esta ai, não sei só falar mal. Quando se tem o que elogiar com certeza o farei.
Mas agora sim fazendo jus ao título do meu texto. Lamento profundamente o incentivo nulo, dado ao futebol de campo pinhal-grandense. Protagonista do segundo capítulo negativo a respeito do esporte regional, aqui cabe uma BOLA FORA em caixa alta com certeza.
Para chegar onde quero, voltarei a um dos meus posts de semanas atrás, que fazia referência a demora para o início do campeonato de futsal. Argumentação que vinha dos gestores e responsáveis, era que a verba para a realização do mesmo não havia sido liberada, e tudo mais que você já deve ter lido. Agora a desculpa para realização do campeonato de campo é a mesma. Sem orçamento, sem verba, resumindo, sem dinheiro para realização da competição. Só não consigo entender a ciência exata dos números. Receita orçamentária do município de Pinhal Grande, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são de R$ 14.357.798. Como já disse não falarei, pois não entendo a matemática. Diante disso me calarei e não farei comentários sem conhecimento de causa. Mas vale a reflexão.
Analisando tudo isso, e é claro que ciente que o município tem vários outros investimentos a fazer anualmente em setores cruciais como saúde, educação etc. Mesmo assim poderia aqui, num exemplo hipotético lançado por um leigo na área da administração pública, mas com inteligência suficiente para decifrar a cifra numérica 14.357.798, lançar a campanha, troca-se alguns FGs, pela prática esportiva de mais de 150 atletas. Seria bem mais saudável, e com certeza teríamos um belíssimo campeonato, assim como, esta sendo o de futsal, com ginásio cheio e times interessados, até agora pelo menos, em jogar futsal. Mas acho que minha campanha causaria algum estresse. Então prefiro crer que isso que esta acontecendo com o futebol de campo, esta acontecendo realmente pelos motivos levantados pelos competentes.
O que posso fazer é registrar aqui minha indignação pelo cancelamento do campeonato. E mais uma vez colocar minha coluna a disposição para esclarecimentos, até mesmo em relação as “possíveis besteiras” que tenha escrito nos parágrafos anteriores, e é claro, a respeito da não realização do campeonato municipal de futebol de campo 2011, de Pinhal Grande. Espero respostas, apesar de estar esperando a resposta do post do dia 11 de setembro até agora. Quem sabe né.
Agora só para fechar, me surgiu na memória o ano de 2008, onde lia planos de governos alicerçados em “promessas” de campeonatos e afins, incentivo ao esporte e tudo mais. E agora, onde foi parar tudo isso? Mas me surgiu a memória também, que ano que vem é ano eleitoral. Bom, para vir a calhar com o que minha infame memória acaba de me recordar, deixo minha dica aos possíveis concorrentes as cadeiras do legislativo e executivo municipal. Revejam seus planos de governo, pois acho que nem mesmo o rascunho daquele de 2008 servirá.